16.11.23 | Conib em ação
Evento da Convenção da CONIB sobre aumento do antissemitismo lota Teatro Arthur Rubinstein da Hebraica
O crescimento do antissemitismo foi o tema do painel que reuniu no Teatro Arthur Rubinstein da Hebraica, o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, os representantes da Anti-Defamation League - ADL, Ben Sax e Marina Rosenberg e o jornalista Pedro Doria, que mediou o encontro. A 54ª Convenção da CONIB mobilizou a comunidade, que mostrou a sua união e força e lotou a plateia de 600 lugares. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=G8740M4xuV8
Durante o painel, que contou com a apresentação da diretora Mirella Radomysler e uma participação em vídeo e Rony Meisler, debateu-se sobre o momento atual, novos posicionamentos, desafios e caminhos possiveis.
Claudio Lottenberg abriu o painel abordando o conflito no Oriente Médio, iniciado com os ataques terroristas a Israel no dia 7 de outubro. “O antissemitismo moderno é o antissionismo”, pontuou. Ben Sax concordou: “Estamos enfrentando momentos difíceis e, para a ADL, antissionismo é antissemitismo e ponto final”. Claudio Lottenberg destacou o compromisso da CONIB com a defesa de valores universais: “Assim como a ADL, o nosso papel não é só a defesa dos judeus ou das minorias, mas de um ideário, da democracia".
Marina Rosemberg pontuou: “Antes dos ataques de 7 de outubro muitos tinham dúvidas de que antissionismo é igual a antissemitismo, mas depois isso ficou claro. Precisamos instruir as pessoas de que temos direito ao nosso Estado, já que antissionismo é negar a existência de Israel”.
A ADL é uma instituição norte-americana fundada em 1913, com atuação global e reconhecida como líder quando o assunto é o de enfrentamento ao antissemitismo, ao extremismo, ao preconceito e à intolerância, questões que também fazem parte do cotidiano da CONIB.
Ao final, a empresária Sandra Chayo, deu um depoimento sobre o seu envolvimento pessoal na defesa de Israel e contra o antissemitismo. Em seguida foi feito um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do massacre de 7/10 e a execução, cantada com muita emoção pelos presentes, do hino de Israel.