AMAZONAS | Manaus
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
http://www.comiteisraelita.com.br/
A imigração judaica para a Amazônia se deu a partir do século 19, com maioria de judeus sefaradim, originários do Norte da África: Tânger, Tetuan, Rabat, Casablanca, Marrocos francês e espanhol, Argélia e outros lugares, incluindo também Portugal (que era também parte da rota de imigração ao Brasil).
Antes do ciclo da borracha, chegaram à região (incluindo a Amazônia peruana) cerca de 300 famílias judaicas. Entre 1851 e 1910, chegaram outras 700. No total, cerca de 650 foram para o Pará, 200 para o Amazonas e outras dezenas para a Amazônia peruana (Iquitos).
Já no período áureo do ciclo da borracha, lembra o professor Samuel Benchimol, a Amazônia foi povoada, também por grande número de imigrantes portugueses, espanhóis, italianos, franceses, ingleses, alemães, além de sírio-libaneses chegados à região no final do século 19. As atividades exercidas pelos judeus estavam também relacionadas com outros países, como o Peru.
Essa imigração do século 19 não deixou uma comunidade judaica organizada em Manaus e outros centros urbanos na virada para o século 20. Provavelmente a maioria se dispersou em pequenas localidades onde exerciam suas atividades comerciais.
Foi após a decadência do ciclo da borracha que uma comunidade sólida se estabeleceu na capital do Estado. Com a crise econômica na região se fortaleceram as comunidades de Manaus e Belém. Em 1925, foi fundada em Manaus a sinagoga Beth Jacob e, em 15 de Junho de 1929, foi criado o Comitê Israelita do Amazonas – CIAM, marcos da moderna vida judaica. Entre 1930 e 1950, a comunidade em Manaus teve cerca de 250 famílias. As instituições locais incluem também a Sinagoga Beth Jacob/Rebi Meyr, o clube A Hebraica e o Cemitério Israelita/Chevrah Kadishah de Manaus. O “Semana CIAM” é o informativo oficial do Comitê Israelita do Amazonas.