Israel comemora o seu 75º aniversário com festa  - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

26.04.23 | Mundo

Israel comemora o seu 75º aniversário com festa

Ao final das homenagens aos soldados mortos em conflito e às vítimas de terrorismo – o Yom Hazicaron – e com o tradicional acendimento das 12 tochas no Monte Herzl, em Jerusalém, Israel deu início às comemorações pelo seu 75º aniversário na noite desta terça-feira (25).

Durante todo o dia desta quarta-feira (26), os israelenses se reuniram em parques, praias e outros locais abertos para comemorar o Dia da Independência. Pela manhã, caças F-35 sobrevoavam o Knesset (Parlamento) em voos acrobáticos em comemoração à data, segundo noticiou a imprensa israelense.

Quando David Ben-Gurion proclamou o Estado de Israel em 14 de maio de 1948 — data que, de acordo com calendário judaico, caiu nesta terça-feira (25) —, os judeus que habitavam a Terra Santa estavam em conflito com vizinhos árabes.

O sociólogo israelense Natan Sznaider, citado em matéria na Folha de S.Paulo, afirma que, na época, muitos judeus viram na proclamação de um Estado próprio uma compensação divina pelo Holocausto, ocorrido apenas três anos antes, em 1945. Ele afirma que a proclamação foi como uma espécie de redenção, não só em termos de uma narrativa oficial, mas também para a maioria dos israelenses.

Em 1947, a Assembleia-Geral da ONU aprovou — por 33 votos a favor, 13 contrários e 10 abstenções - a Resolução 181, que estabelecia um plano de divisão do território da Palestina, até então sob controle britânico. Na histórica sessão, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi decidido que a região seria dividia em oito partes, que formariam um Estado árabe e outro judeu. Os judeus aceitaram a Partilha, os árabes não.

Em 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico na Palestina, Israel proclamou sua independência, mas teve pouco tempo para comemorar. Menos de 24 horas depois, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, forçando Israel a defender a soberania que acabara de reconquistar em sua pátria ancestral. Na chamada Guerra de Independência de Israel, as forças de defesa israelenses expulsaram os invasores em um período que durou aproximadamente 15 meses e custou a vida de seis mil israelenses (quase 1% da população judaica do país na época).

Com o apoio da ONU, negociações diretas foram realizadas entre Israel e cada um dos países invasores (exceto o Iraque, que se recusou a negociar com o Estado judeu), resultando em acordos de armistício. Assim, a Planície Costeira, a Galileia e todo o Neguev ficaram sob a soberania israelense, a Judeia e a Samaria (Cisjordânia) ficaram sob o domínio da Jordânia, a Faixa de Gaza ficou sob a administração egípcia, e a cidade de Jerusalém ficou dividida, com a Jordânia controlando a parte leste, incluindo a Cidade Velha, e Israel, o setor ocidental.


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