O presidente americano, Donald Trump, foi recebido com aplausos pelos legisladores israelenses nesta segunda-feira (13) no Knesset (Parlamento), onde discursou logo após a libertação dos reféns. Trump definiu o momento como um "amanhecer histórico de um novo Oriente Médio", segundo noticiou o Times of Israel. Trump disse que a libertação dos reféns marca “não apenas o fim da guerra, mas o fim de uma era de terror e morte e o início da era da fé, da esperança num futuro de paz” na região. Ele fez um apelo para que palestinos "abandonem o terror para sempre" e sugeriu ao Irã a abrir laços com Israel.

Trump disse aos legisladores que Israel não tinha mais nada a conquistar no campo de batalha e precisava trabalhar pela paz no Oriente Médio, e disse que entregaria uma mensagem semelhante aos líderes regionais no Egito mais tarde naquele dia.

O presidente pressionou Israel a olhar além da guerra, dizendo que havia alcançado tudo o que podia “pela força das armas”.

"Vocês venceram", disse ele. "Agora é hora de transformar essas vitórias contra terroristas no campo de batalha no prêmio máximo de paz e prosperidade para todo o Oriente Médio".

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu respondeu, afirmando: "Estou comprometido com esta paz".

Trump prometeu ajudar a reconstruir Gaza e pediu aos palestinos que “se afastem para sempre do caminho do terror e da violência”. “Após muita dor, morte e dificuldades, “agora é  hora de se concentrar em fortalecer seu povo em vez de tentar destruir Israel”.

Trump até fez um gesto ao Irã, onde bombardeou três instalações nucleares durante a breve guerra do país com Israel no início deste ano, dizendo que "a mão da amizade e da cooperação estará sempre estendida". Ele disse que seria ótimo se um acordo de paz pudesse ser fechado entre Irã e Israel.

“Queremos apenas viver em paz”, disse ele. “Não queremos nenhuma ameaça pairando sobre nossas cabeças", destacou.