Formada pelo programa Science Training Encouraging Peace (STEP), que incentiva estudantes israelenses e palestinos a estudarem juntos durante a graduação, a palestina Aya Awad diz que sempre teve uma paixão pela ciência e queria continuar seus estudos numa universidade de ponta. Por isso, escolheu fazer doutorado na Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma.

No verão de 2016, fascinada pelo trabalho do professor Yehuda Tzfati no campo dos telômeros, ela afirma ter encontrado coragem para se inscrever em seu laboratório na Universidade Hebraica. Ela foi aceita e diz ter sido uma das melhores experiências de sua vida. Lá, ela fez amizade com Noa, uma aluna judia. A partir daí, uma passou a frequentar a casa da outra e junto às famílias elas celebram juntas as festividades judaicas e muçulmanas. Aya afirma que o trabalho junto com Noa no laboratório teve um grande impacto sobre a sua vida e fez com que a amizade entre elas crescesse e se tornasse ainda mais forte. Saiba mais acessando o site: https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(23)00141-1?fbclid=IwAR1Swa40CBDkhtJiObHkFTFlpveUbaMwWcNihIhHbuHhjUFlqWXTOYGWgKg 

Consagrada internacionalmente, a Universidade Hebraica de Jerusalém (UHJ) está completando 105 anos. A instituição foi inaugurada em 1918, 30 anos antes da criação do Estado de Israel, e é a segunda instituição de nível superior fundada no país.

A instituição possui 3 campi, conta com mais de 23 mil estudantes matriculados e possui opções de alojamento individuais para estudantes de intercâmbio.