A saga dos heróis do Levante do Gueto de Varsóvia - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

11.04.23 | Mundo

A saga dos heróis do Levante do Gueto de Varsóvia

Há exatos 80 anos, em abril de 1943, um grupo de jovens judeus indignados e revoltados com as condições subumanas em que vivia confinada a comunidade judaica no Gueto de Varsóvia - uma área de quatro quilômetros quadrados num bairro da capital polonesa onde estavam encurraladas mais de 400 mil pessoas -, sob ocupação nazista, resolveu enfrentar o poderio militar alemão que colocara a Europa de joelhos e organizar uma resistência armada. Sua escolha não era entre viver ou morrer, mas como morrer. Com poucas armas e sem experiência militar o grupo resistiu heroicamente por 27 dias. Uma barricada foi criada num bunker subterrâneo sob o nº 18 da Rua Mila, onde centenas de combatentes, incluindo o líder Mordechai Anilevitch, de 24 anos, lutaram até a morte. Embora o gueto tivesse sido incendiado, uns poucos sobreviventes se esconderam nos escombros e resistiram aos nazistas por mais dois meses.

Em tributo ao levante, o governo israelense designou a data como “Dia Oficial do Holocausto e da Bravura” e, em muitas comunidades judaicas, a data é observada como um dia de recordação do Holocausto.
Os acontecimentos durante o Levante e os que o precederam estão relatados em diários, relatos de sobreviventes, registros e estatísticas alemãs. As informações mais detalhadas constam dos Arquivos “Oineg Shabbes”, em iídiche (Oneg Shabat, em hebraico) desenterrados após a 2ª Guerra. Este grupo, criado pelo historiador Emanuel Ringelblum, incluía escritores, rabinos e assistentes sociais. Hoje, a parte descoberta dos Arquivos, com cerca de 6 mil documentos e 35 mil páginas, está no Instituto Histórico Judaico, em Varsóvia.


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