A ADL-Liga Antidifamação divulgou o seu relatório anual (ADL Global 100) sobre a situação de antissemitismo no mundo, revelando que em dez países europeus - Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Holanda, Polônia, Rússia, Espanha, Ucrânia e Reino Unido - um em cada quatro pesquisados admite ser antissemita.

A pesquisa revela que o antissemitismo continua arraigado em toda a Europa. Na Europa Oriental, embora tenha havido quedas significativas em alguns países, os índices de antissemitismo continuam altos se comparados a anos anteriores. Na Hungria e na Polônia, um em cada três entrevistados admite ser antissemita. Já na Ucrânia, houve queda de 17% - de 46% para 29% - nos índices, o que, segundo a ADL, pode estar relacionado a ações positivas do presidente judeu Volodymyr Zelensky.

A pesquisa da ADL foi realizada pela primeira vez em 2014, quando a situação foi avaliada em 102 países. Desde então, a pesquisa é feita a cada dois anos, fornecendo informações sobre a situação de antissemitismo no mundo. Essas informações são amplamente utilizadas por formuladores de políticas, pesquisadores, comunidades judaicas, ONGs e jornalistas em todo o mundo.