22.08.23 | Mundo

Lançado nos EUA Museu Virtual do Holocausto em videogame; ADL critica iniciativa

Matéria de Zachary Small, do New York Times, publicada na Folha de S.Paulo, destaca o lançamento de um Museu Virtual do Holocausto no videogame Fortnite. De acordo com a matéria, antes do lançamento, o diretor do projeto, Luc Bernard, adotou uma série de medidas para evitar o risco de propagar imprecisões históricas, que também era uma preocupação dos educadores sobre o Holocausto, embora vários deles tenham visto com bons olhos o esforço para alcançar públicos mais jovens. Sara J. Bloomfield, diretora do Museu Memorial do Holocausto americano, apoiou o projeto, afirmando que, com a ascensão da negação do Holocausto e outras formas de antissemitismo, é importante que novas gerações pelo mundo aprendam a verdade sobre o Holocausto. Para ela, oportunidades online podem ajudar a promover esse objetivo. A maioria das imagens e dos cartazes no museu do Fortnite aborda aspectos menos conhecidos do Holocausto, em que cerca de 6 milhões de judeus foram massacrados.

Em comunicado sobre o museu dentro do game, Jonathan Greenblatt, CEO da ADL (Anti-Defamation League), disse que, "enquanto a indústria de games não puder mudar as normas sobre ódio e ataques em games online de múltiplos jogadores, não poderemos encarar experiências como essas como uma verdadeira alternativa às formas mais tradicionais de educação sobre o Holocausto".

Alguns museus tradicionais do Holocausto vêm manifestando apoio cauteloso ao projeto, enquanto outros especialistas lembram polêmicas passadas quando temas sérios foram discutidos no Fortnite. O Fortnite tem 70 milhões de jogadores ativos por mês.


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