Novos estudos da ADL (Liga Antidifamação) e do Tech Transparency Project (TTP) mostram como algumas das maiores plataformas de redes sociais têm contribuído, muitas vezes diretamente, para a propagação do antissemitismo, do ódio e do extremismo online.

Nesses estudos, os pesquisadores criaram uma série de perfis falsos para compartilhar experiências de usuários reais em quatro das maiores plataformas de redes sociais: YouTube, Facebook, Instagram e Twitter.

Numa dessas iniciativas, o estudo revelou que o Instagram recomendou, através de suas próprias ferramentas, conteúdo antissemita a um jovem de 14 anos, incluindo um perfil repleto de mensagens anti-judaicas.

“Essas investigações revelaram que as empresas de tecnologia são capazes de agir, podendo escolher o que priorizar, inclusive quando se trata de ajustar algoritmos e redirecionar recursos de design para promover ou conter o antissemitismo e o extremismo”, disse Yael Eisenstat, vice-presidente da ADL e chefe do Centro ADL para Tecnologia e Sociedade.