A ADL (Liga Antidifamação) liderou a participação comunitária judaica no 60º aniversário da Marcha em Washington como co-presidente do evento com a família King e outros líderes do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. “Juntamente com milhares de outros ativistas, demonstramos um apoio inabalável aos nossos parceiros na luta pela democracia, pela justiça social e pelos direitos civis”, diz a nota da ADL.

Nos degraus do Lincoln Memorial, o CEO da ADL, Jonathan Greenblatt, declarou: “Por mais de um século, a ADL acreditou veementemente que não é possível combater o antissemitismo sem combater o racismo e o ódio contra outros grupos. E fazemos isso porque sabemos: as comunidades nunca estarão seguras a menos que todos estejamos seguros. Nosso país não poderá cumprir o seu ideal (de democracia) se um grupo for denegrido, desumanizado ou obrigado a viver com medo”.

E o rabino David Wolpe, parceiro da ADL, completou: “Ainda acreditamos no sonho (de Martin Luther King) de ver nossa nação livre do ódio, do racismo, da intolerância, e do antissemitismo”.