04.10.23 | Mundo

Cientista judeu americano é um dos ganhadores do Nobel de Medicina por suas pesquisas que levaram ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid

A bioquímica húngara Katalin Kariko e o cientista judeu americano Drew Weissman ganharam o Prêmio Nobel de Medicina pelas suas descobertas na tecnologia do RNA mensageiro que abriram caminho para a produção de vacinas contra a Covid-19.

Katalin Karikó é professora na Universidade de Szeged, na Hungria, e professora adjunta na Universidade da Pensilvânia. Drew Weissman realizou sua pesquisa junto com Karikó na Universidade da Pensilvânia.

Gunilla Karlsson Hedestam, integrante do painel que escolheu os vencedores, disse que o trabalho dos dois foi fundamental para salvar vidas durante a pandemia, segundo noticiou o site Times of Israel. “Através das suas descobertas inovadoras, que mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o RNA interage com o nosso sistema imunológico, os dois contribuíram para o desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos”, disse em nota o grupo responsável pela escolha dos premiados.

De acordo com o Times of Israel, Weissman cresceu em Lexington, Massachusetts, e recebeu seu bacharelado e MA pela Brandeis University. Ele recebeu seu MD e Ph.D. na Universidade de Boston e mais tarde fez residência no Beth Israel Deaconess Medical Center, seguida de uma bolsa no National Institutes of Health (NIH), sob a supervisão de Anthony Fauci, então diretor do National Institute of Allergy and Infectious Diseases.

Weissman é filho de pai judeu e mãe italiana não judia, segundo ele mesmo declarou ao Philadelphia Jewish Exponent há dois anos. Embora sua mãe não tenha se convertido ao judaísmo, ele disse que cresceu celebrando todas as festividades judaicos. E ele diz que, embora não seja muito religioso, mantém essa tradição com seus filhos e sua esposa, Mary Ellen Weissman, que foi criada como religiosa. Seus filhos frequentaram a escola hebraica em Temple Beth Hillel/Beth El, uma sinagoga conservadora.

O Prêmio Nobel de Física de 2023 foi dado aos criadores de experimentos com luz que capturam “os mais curtos dos momentos” e abriram uma janela para observar o mundo dos elétrons. Os laureados são o francês Pierre Agostini, o húngaro-austríaco Ferenc Krausz e a francesa-sueca Anne L'Huillier.


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