23.10.23 | Mundo
“Dois Estados”
Editorial na Folha de S.Paulo, publicado no domingo (22) sob o título acima, aborda o histórico dos conflitos no Oriente Médio desde o período do Império Otomano até a criação do Estado de Israel pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948, à época presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha. ”Os árabes da Palestina não aceitaram a partilha proposta e, associados a exércitos de Egito, Jordânia e Síria, foram à guerra contra Israel tão logo a nação judaica declarou-se independente, em 1948”.
O editorial aborda também os conflitos que ocorreram a partir de então até o recente ataque do Hamas, no último dia 7. “A via do terror não levará os palestinos a desfecho além da destruição, da miséria e da falta de perspectivas de futuro. Israel não vai sumir do mapa como pregam os celerados do islamismo suicida. Vai continuar forte e vai reagir”.
E conclui: “O Brasil, que ora preside o Conselho de Segurança da ONU, dispõe de um ativo intangível, mas valoroso, para exibir aos contendores. Aqui as comunidades árabe e judaica convivem harmoniosamente e cooperam desde sempre. Essa característica não apenas recomenda à diplomacia brasileira que adote a equidistância no conflito. Exige que condene a violência e apele à retomada do diálogo rumo à conciliação perene entre palestinos e israelenses”.