O governo israelense apresentou um filme de 43 minutos para uma centena de jornalistas em uma base militar do país na segunda-feira (23) com o objetivo de evitar que meios de comunicação enveredassem por narrativas falsas e mal-intencionadas sobre os ataques terroristas do dia 7 de outubro em Israel. Muitos jornalistas choraram durante a sessão e foram proibidos de gravar as cenas, em respeito aos familiares das vítimas.

Em declarações ao site Crusoé, publicadas em matéria de Duda Teixeira, o vice presidente da CONIB, Daniel Bialski, falou sobre esses vídeos: “Nem em filmes de terror vemos essas coisas”, disse Bislski, ao destacar: “Como podem pessoas no Brasil e em outros países não reconhecerem que esses ataques foram terroristas?”. E lembrou: “No dia 8 de janeiro, na invasão dos Três Poderes, as pessoas foram chamadas de terroristas por muito menos, e ninguém foi morto ou ferido”.

O dinamarquês Jotam Confino, outro jornalista citado na matéria, disse ao britânico Piers Morgan que ficou chocado com o que viu nas cenas: “Vimos um soldado deitado no chão, decapitado, e terroristas comemorando em tono dele, afirmando ‘Alá é grande!’”. “E vimos imagens de terroristas executando pessoas nas ruas e uma criança queimada de um jeito que não era possível reconhecê-la”.