Em visita a Israel, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu uma campanha internacional contra o Hamas, semelhante às ações conjuntas contra o ISIS. De acordo com matéria de Lazar Berman, no Times of Israel, Macron disse, após encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que os países que lutam contra o ISIS “também deveriam lutar contra o Hamas”.

De acordo com a matéria, após as declarações de Macron em Israel, um funcionário do Palácio do Eliseu disse que a França está disposta a agir contra o Hamas, “da mesma forma que estamos fazendo na coligação contra o ISIS”. “Estamos preparados para incluir o Hamas na (luta da) coligação contra o ISIS, se Israel nos pedir”.

Netanyahu agradeceu a oferta de ajuda, afirmando: “Tal como na Segunda Guerra Mundial, quando os franceses apoiaram a resistência contra os nazistas, hoje a comunidade internacional se une em apoio a Israel”. “A barbárie do Hamas ameaça os judeus, o Oriente Médio, a Europa e o mundo”, destacou o premier.

Cerca de 86 países decidiram se unir, em setembro de 2014, para ajudar as forças iraquianas e curdas que lutavam contra o ISIS, depois de o grupo ter assumido o controlo de grandes áreas da Síria e do Iraque. A coligação acabou por expulsar os terroristas de várias cidades, incluindo Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria, onde mantinham seus principais redutos. A França forneceu forças especiais terrestres, especialistas e aviões de combate em apoio ao esforço conjunto.