21.11.23 | Mundo

Aumento de casos de antissemitismo na Europa aterroriza a comunidade judaica

Matéria de Michele Oliveira, na Folha de S.Paulo deste domingo (18), aborda a situação de medo que vivem os judeus na Europa, diante do aumento dos casos de antissemitismo. O rabino Menachem Margolin, presidente da Associação Judaica Europeia, com sede em Bruxelas, citado na matéria, disse que a comunidade judaica está aterrorizada e que as pessoas estão com medo de sair de casa, de ir às sinagogas, de mandar os filhos para a escola.

De acordo com a matéria, em Milão, uma mezuzá, que costuma ser afixada na porta de entrada das casas de judeus, foi arrancada e, em seu lugar, foi deixada uma faca. Em Estrasburgo, a fachada de uma creche amanheceu pichada com a frase "judeu bom é judeu morto". Em Viena, a parte judaica de um cemitério foi incendiada e, nos muros, foram pintadas suásticas. Em Nuremberg, uma estrela de Davi e a inscrição "assassinos de crianças" foram escritas na parede externa de um restaurante. Segundo a matéria, esses são alguns dos milhares de episódios antissemitas ocorridos nas últimas semanas em cidades da Europa, que, desde o início de outubro, vive uma onda de casos de agressões que saíram do ambiente online para as ruas.

Só na França, foram 1.040 ocorrências de antissemitismo registradas em quase um mês, até o último dia 5, segundo o Ministério do Interior, com a prisão de 486 pessoas. Na Alemanha, somente nos primeiros oito dias de conflito, foram 202 episódios contra judeus, aumento de 240% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a ONG Rias, que monitora esse tipo crime no país. No Reino Unido, o observatório CST, ligado à comunidade judaica, registrou 1.324 casos durante os 40 primeiros dias de guerra, alta de 510%.


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