21.11.23 | Mundo

“O fantasma do antissemitismo”

Artigo de Lygia Maria - mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP – na Folha de S.Paulo deste domingo (19), retrata como o ataque terrorista do Hamas, no dia 7/10, despertou o preconceito que estava adormecido contra judeus, entranhado na história europeia. Diz o texto:

O antissemitismo tem origens que envolvem religião, economia e política. Ao longo da história, judeus foram culpados pelo assassinato de Jesus, tachados de capitalistas opressores ou de subversivos comunistas. Eram tantos os motivos e em tantos países que, segundo Bernard Wasserstein, em 1939, havia mais judeus em campos de prisioneiros fora da Alemanha do que dentro dela.

Na onda atual, a motivação política contra o Estado de Israel, em prol da causa palestina, despertou o vírus incubado do antissemitismo que ora contamina o Velho Mundo. Como se rechaçar a barbárie cometida pelo Hamas ou defender a existência de um Estado judeu fosse o mesmo que apoiar a infração aos direitos humanos dos palestinos. É o efeito nefasto da polarização política, que torna o preconceito aceitável e a sensatez impossível.


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