CONIB lamenta a morte de Henry Kissinger e destaca a importância de seu legado - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.
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30.11.23 | Mundo

CONIB lamenta a morte de Henry Kissinger e destaca a importância de seu legado

A CONIB lamenta a morte de Henry Kissinger e destaca a importância de seu legado para a diplomacia americana e para o mundo. Foi um pensador profundo e hábil estrategista, um homem com visão de futuro e capacidade de atuar em várias frentes num período em que o mundo enfrentava conflitos e vivia sob o risco da proliferação de armas nucleares.

Kissinger morreu nesta quarta-feira (29) aos 100 anos em sua casa no estado americano de Connecticut. A sua morte foi comunicada pela Kissinger Associates Inc, sua empresa de consultoria.

Foi um dos nomes mais influentes da diplomacia americana na segunda metade do século 20. De origem judaica, nascido em Furth, na Alemanha, em 27 de maio de 1923, Kissinger imigrou com sua família para os EUA em 1938, quando já se delineavam os rumos do Terceiro Reich de Adolf Hitler.

Conhecido e admirado pela sua inteligência e habilidade diplomática, Kissinger se destacou como o homem forte na política internacional dos EUA durante o governo de Richard Nixon.

Assumiu formalmente a condição de condutor da política externa dos EUA quando Nixon foi nomeado secretário de Estado em 1973 (o primeiro estrangeiro a ocupar a carga), função em que foi mantido pelo sucessor, Gerald Ford, depois do caso Watergate levar o presidente à renúncia .

Nos oito anos em que liderou a política externa americana, Kissinger se destacou como estrategista, promovendo mudanças, como a aproximação dos EUA com a China, e costurando acordos, como as limitações de armas nucleares (o SALT) com a então União Soviética.

Mas foi no processo de paz no Vietnã, que lhe rendeu um Prêmio Nobel junto com o principal diplomata norte-vietnamita, e nas negociações no Oriente Médio, para promover a paz entre Egito e Israel, que se projetou como grande estrategista.

Em declarações divulgadas nesta quinta-feira (30) pelo Times of Israel durante encontro com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o presidente israelense, Isaac Herzog, disse que Kissinger “lançou a pedra angular do acordo de paz que mais tarde foi acordado com o Egito, e de tantos outros processos em todo o mundo”. “Sempre senti o seu amor e solidariedade a Israel e sua crença no Estado Judeu”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lamentou a morte de “um grande estadista, estudioso e amigo”. Netanyahu elogiou a habilidade diplomática de Kissinger, que “moldou não apenas o curso da política externa americana, mas também teve um impacto profundo no cenário global”.


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