A reitora da renomada universidade americana de Harvard, Claudine Gay, renunciou nesta terça-feira (2), após receber duras críticas por sua gestão nos casos de antissemitismo no campus em decorrência do conflito em Gaza, além de acusações de plágio em seu trabalho acadêmico, segundo noticiou a imprensa americana.

Ela vinha enfrentando críticas pela forma como casos de antissemitismo foram tratados no campus e por opiniões consideradas polêmicas — uma crise que afetou diversas universidades e escolas de ensino superior dos EUA, levando à demissão de gestores.

Claudine, que fez história como a primeira pessoa negra a liderar a poderosa universidade, localizada em Cambridge, Massachusetts, afirmou em sua carta de renúncia que foi vítima de ataques pessoais e racismo.

A renúncia ocorre após a Corporação Harvard, que dirige a universidade, inicialmente respaldar a presidente após o desastre que seu depoimento perante o Congresso representou para as relações públicas da instituição. O órgão, porém, criticou a a resposta inicial da universidade aos ataques do Hamas em 7 de outubro, que resultaram na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 240.