Um grupo de alunos judeus da Universidade Harvard entrou com processo na justiça americana acusando a instituição de permitir que seu campus se torne um "bastião desenfreado de antissemitismo" no contexto da guerra Israel-Hamas, de acordo com matéria de Jonathan Stempel, da Reuters, publicada na Folha de S.Paulo .

Seis alunos afirmam que Harvard aplica de forma seletiva suas políticas contra discriminação de modo a não proteger estudantes judeus. Eles também dizem que a instituição tem ignorado os apelos deles por proteção e contratado docentes que propagam ideias antissemitas.

Os estudantes afirmam que o histórico de Harvard mostra uma universidade que coíbe abuso semelhante a quaisquer outros grupos que não os judeus, e veta pedidos de aniquilação de qualquer país a menos que este seja Israel. Afirmam ainda que a universidade trata os judeus como "indignos do respeito e da proteção que concede a outros grupos".

O grupo busca uma liminar para interromper o que afirma serem violações de Harvard à Lei dos Direitos Civis dos Estados Unidos, de 1964, que proíbe os destinatários de fundos federais de permitir discriminação com base em raça, religião e origem nacional.