29.01.24 | Mundo

Autoridades europeias lembram a data com alerta para o avanço 'alarmante' do antissemitismo

Autoridades europeias lembraram o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto com um alerta para o avanço 'alarmante' do antissemitismo no continente. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, postou em sua conta na rede social X (antigo Twitter) que os atos antissemitas estão aumentando "de forma alarmante" e que "é nosso dever proteger e fazer prosperar a vida judaica na Europa", de acordo com matéria de Carolina Maingué Pires, de O Estado de S.Paulo, republicada no Zero Hora.

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou: "Há 79 anos, o campo de extermínio de Auschwitz foi libertado. A humanidade estava finalmente perfurando as trevas do nazismo. Na memória eterna dos milhões de vítimas da Shoah (palavra hebraica para "catástrofe"), lembremo-nos que o antissemitismo e o ódio conduzem às piores atrocidades”, escreveu.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou: "Nunca mais à exclusão social e à privação de direitos, à ideologia racista, à desumanização e à ditadura". Em sua conta no X, ele escreveu que "nosso 'nunca mais' tem milhões de vozes e a nossa democracia milhões de rostos".

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, compartilhou uma foto sua ao lado da sobrevivente de Auschwitz Lily Ebert, que comemorou recentemente seu aniversário de 100 anos. "Temos o dever de recordar os crimes horríveis do Holocausto. É por isso que conhecer sobreviventes como Lily Ebert é tão importante. Lily comemorou recentemente seu 100º aniversário. Por favor, reservem um tempo para ouvir sua história através de suas próprias palavras".

Relatório divulgado na quinta-feira (25) pelo Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (Crif) revela que os atos antissemitas quadruplicaram na França no ano passado: 1.676 agressões desse tipo foram registradas no país, contra 436 em 2022. A explosão de casos de incitação ao ódio e discriminação aos judeus se concentrou no último trimestre do ano, depois do ataque terrorista do Hamas em Israel, em 7 de outubro, e o início da guerra na Faixa de Gaza, de acordo com matéria do RFI, no site UOL.

Em entrevista à agência AFP, o presidente do Crif, Yonathan Arfi, disse que a França nunca registrou um grau tão elevado de antissemitismo desde a Segunda Guerra Mundial. O país conta com a maior comunidade judaica da Europa, composta por cerca de 500 mil pessoas.


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