13.02.24 | Mundo

Livro aborda a fuga de Freud do nazismo

Matéria de Jacinto Antón, de El País, publicada no jornal O Globo nesta terça (13), conta como Sigmund Freud, o pai da psicanálise, escapou do nazismo, contando com a ajuda de um grupo de amigos. O livro aborda um episódio ocorrido em 15 de março de 1938 quando membros armados das SS nazistas apareceram na casa do pai da psicanálise, em Viena, exigindo dinheiro e, ao saírem, prometendo voltar.

A cena é descrita pelo jornalista americano Andrew Nagorski em “Salvar a Freud” (“Salvando Freud’’, em tradução livre), que está sendo lançado na Espanha pela editora Crítica. Ele conta como, graças à ajuda de um grupo de amigos, o pai da psicanálise conseguiu, naquele mesmo ano, sair do pesadelo que Viena estava se tornando.”Tendemos a considerar Freud uma figura do século XIX e início do XX, mas sabe-se pouco sobre como ele sobreviveu aos nazistas. É uma história quase cinematográfica, e, na verdade, já me compraram os direitos do livro para fazer um filme”, diz o autor.

Segundo Nagorski, Hitler não teria hesitado em fazer do psicanalista outra vítima do Holocausto, assim como quatro das irmãs de Freud que morreram nos campos de concentração nazistas em 1942. E afirma que se Freud tivesse ficado e não tivesse morrido antes do câncer que acabou matando-o em Londres, os nazistas o teriam assassinado, nos campos ou de qualquer outra forma. “Ele era um símbolo do judeu mais perigoso para eles. E eles abriram muito poucas exceções”, diz o escritor ao El País.

O livro aborda a saída de Freud de Viena, mas também explora os fatos e os principais acontecimentos que cercaram sua vida e época.


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