28.02.24 | Mundo

Familiares de reféns iniciam caminhada de 4 dias pela libertação dos que estão em cativeiro em Gaza

Familiares de reféns iniciaram nesta quarta-feira (28) uma caminhada de quatro dias em Israel, a partir do local do massacre, em 7 de outubro, até Jerusalém, para pedir a libertação imediata de todos os que estão sendo mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza, segundo noticiou o jornal israelense Times of Israel, em matéria de Jessica Steinberg.

Organizado pelo Fórum de Reféns e Famílias de Desaparecidos, o grupo saiu de Re'im, um dos locais vizinhos a Gaza, e deve seguir por Sderot, Kiryat Gat, Beit Govrin, Beit Shemesh até Jerusalém.

Haim Rubinstein, porta-voz do grupo, disse que Re'im era o ponto inicial para "lembrar os jovens que queriam festejar e se divertir e se encontraram em um pesadelo que ninguém poderia imaginar", segundo relatos do jornal Times of Israel.

Matéria na Folha de S.Paulo lembra que brasileiros também foram mortos naquela festa, como o gaúcho Ranani Glazer e a carioca Bruna Valeanu, cujo enterro em Israel reuniu milhares de pessoas.

Da marcha também participam ex-reféns, como Sharon Alony Cunio, que foi libertada com as filhas gêmeas de 3 anos em novembro, durante o cessar-fogo estabelecido entre Israel e Hamas. Seu marido, David, segue sequestrado na Faixa de Gaza.

Acredita-se que mais de cem reféns ainda estejam sob controle do Hamas e possam estar vivos, entre eles o brasileiro-israelense Michel Nisenbaum. Em acordos no final de 2023, foram libertadas mulheres e crianças, mas homens e soldados ficaram de fora. Em tratativas paralelas, alguns cidadãos russos e outros tailandeses que haviam sido capturados também foram soltos.

Com a caminhada, o grupo pretende sensibilizar autoridades para que cheguem a um acordo nas negociações que estão sendo mantidas no Catar pela libertação de todos os reféns.

A previsão é de que o grupo chegue a seu destino, Jerusalém, no sábado.


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