06.03.24 | Mundo

Países Baixos vão inaugurar o primeiro museu do Holocausto

Oitenta anos após a Segunda Guerra Mundial, os Países Baixos vão inaugurar no domingo (10), em Amsterdã, o primeiro museu do Holocausto. A inciativa tem como objetivo conscientizar a população em meio ao aumento do antissemitismo provocado pela guerra em Gaza.

Segundo noticiou a agência France Presse, em matéria publicada no jornal Zero Hora, o museu será inaugurado pelo rei Guilherme Alexandre.

O número de incidentes antissemitas nos Países Baixos duplicou em 2023, segundo informou em fevereiro o coordenador do governo contra o antissemitismo. Em um dos casos, suásticas foram pintadas em uma sinagoga na cidade de Middelburg, no sul do país.

Amsterdã destinou 900 mil euros (4,8 milhões de reais na cotação atual) para a segurança do museu, que tem grandes pedras na frente para evitar um ataque de carro.

No museu, os visitantes poderão ver uniformes listrados usados por judeus em Auschwitz, botões retirados de roupas arrancadas ao chegar ao campo de extermínio de Sobibor e cartas e fotos entre os 2.500 objetos, muitos deles nunca antes vistos pelo público.

Antes da guerra e da ocupação nazista, cerca de 140 mil judeus viviam nos Países Baixos, sobretudo em Amsterdã. Uma vibrante comunidade judaica que viu 75% - 102 mil pessoas - de sua população ser assassinada durante o Holocausto.

O edifício onde está localizado o museu, uma antiga creche no bairro judaico de Amsterdã, teve um papel crucial na história do Holocausto no país.


Receba nossas notícias

Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Invalid Input

O conteúdo dos textos aqui publicados não necessariamente refletem a opinião da CONIB. 

Desenvolvido por CAMEJO Estratégias em Comunicação