19.06.24 | Mundo

IA favorece a disseminação de informações falsas sobre o Holocausto, alerta Unesco

A Unesco alertou que a Inteligência Artificial pode contribuir para a disseminação de informações falsas sobre o Holocausto, especialmente entre os jovens, segundo noticiou o jornal El País em matéria de Ana Torres Menárguez publicada em O Globo nesta terça-feira (18).

A agência da ONU afirma que a inteligência artificial pode alterar fatos históricos e encobrir personagens como o ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, e alerta que isso é especialmente preocupante, porque ocorre num momento em que 80% dos jovens usam essas ferramentas diariamente. Em relatório publicado nesta semana, a agência da ONU alerta que esses dados gerados pela IA distorcem a percepção dos jovens e pediu que as empresas de tecnologia incorporem protocolos éticos e revejam a forma como essas ferramentas são treinadas.

"Essas ferramentas geram conteúdos que imitam evidências históricas, como depoimentos de sobreviventes ou reflexões pessoais de agressores, de forma que esses materiais pareçam convincentes para não especialistas”, diz o relatório "AI e o Holocausto: reescrever a história? Como gerir o impacto da inteligência artificial na compreensão do Holocausto".

Outro exemplo citado no relatório é o uso de imagens de Anne Frank (a adolescente autora do mais famoso diário sobre o Holocausto) para criar memes ofensivos e sua distribuição na internet por sistemas de IA.

“A IA tem que ser treinada usando dados. Esses dados vêm da Internet e muitas vezes podem incluir conteúdos errôneos ou preconceituosos, e isso tem influência na forma como a IA interpreta um fenômeno específico", diz o documento.


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