Uma equipe do site Poder360 percorreu parte do caminho por onde o grupo terrorista Hamas passou durante os ataques de 7 de outubro de 2023, sequestrando, torturando e matando cruelmente centenas de pessoas. Matéria de Guilherme Waltenberg no Poder360 mostra os locais atacados pelo Hamas em 7 de outubro que viraram memoriais. São eles: kibutz Nir Oz, que abrigava 400 pessoas e cem delas foram mortas; kibutz Kfar Aza, que teve 52 mortos – a fazenda comunitária abrigava 737 moradores perto de Gaza; base militar de Nahal Oz, 78 mortos – comando de inteligência feminino responsável pela fronteira; rave Supernova, 364 mortos – festival de música eletrônica criado pelo brasileiro Juarez Petrillo, pai do DJ Alok; e S’Derot, 40 mortos – maior cidade atacada pelo Hamas.
Ainda é possível ver as marcas de tiros disparados pelo Hamas no ponto de ônibus da avenida Bem Gurion, em S’Derot, no sul de Israel, diz a matéria.
Uma das batalhas mais duras documentadas em vídeo ocorreu na base militar de Nahal Oz, a 4,4 km da Faixa de Gaza. Ali funcionava uma central feminina de inteligência sobre a fronteira e lá foram mortas 78 pessoas, a maioria mulheres, e 20 levadas como reféns. Em 22 de maio, um vídeo mostra a cena que antecedeu o sequestro e que foi revelado pela família das reféns Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniela Gilboa e Naama Levy. Elas continuam no cativeiro na Faixa de Gaza.
Outras cenas angustiantes do ataque de 7 de outubro foram registradas na rave Supernova, que reunia mais de 1.000 pessoas no deserto de Negev quando o ataque do Hamas começou. O local fica a 5 km da Faixa de Gaza. Os terroristas fizeram um cerco pelo deserto e pelas estradas, dificultando a fuga. Ali foram massacradas 364 pessoas e dezenas sequestradas, algumas ainda mantidas em cativeiro pelo Hamas em Gaza. Mais de 500 veículos foram queimados na região. Hoje, são parte de uma espécie de cemitério de automóveis mantido pelas autoridades como um memorial.
