17.07.24 | Mundo
Human Rights Watch reconhece que o Hamas cometeu centenas de crimes de guerra contra Israel no ataque de 7 de outubro
A ONG Human Rights Watch, com sede nos EUA, reconheceu, pela primeira vez, que o grupo terrorista Hamas cometeu “centenas” de crimes de guerra em 7 de outubro, quando atacou Israel, matando brutalmente 1.200 pessoas e sequestrando outras 251, muitas das quais ainda mantém em cativeiro em Gaza.
Em relatório de 236 páginas, divulgado nesta quarta-feira (17), a Human Rights Watch relata dezenas de casos de graves violações do direito humanitário internacional cometidas por terroristas palestinos em quase todos os locais de ataques a civis em 7 de outubro.
"É impossível para nós quantificar as instâncias específicas", disse Belkis Wille, diretor associado da HRW, em coletiva de imprensa, acrescentando que "obviamente, houve centenas naquele dia".
O documento afirma: “Os grupos armados cometeram numerosas violações das leis de guerra que equivalem a crimes de guerra, incluindo ataques a civis e objetos civis, assassinato deliberado de pessoas sob custódia, tratamento cruel e outros tratamentos desumanos, crimes envolvendo violência sexual e de gênero, sequestro, mutilação e profanação de corpos, uso de escudos humanos, e pilhagem e saque”.
A investigação, que constitui até o momento um dos estudos mais detalhados da ofensiva da facção terrorista que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, aponta uma série de crimes imprescritíveis segundo o direito internacional.