“É uma situação dramática, mas não começou agora e, sim, com o ataque de 7 de outubro de 2023”, diz presidente da CONIB sobre conflito Israel-Irã - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.
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16.06.25 | Brasil

“É uma situação dramática, mas não começou agora e, sim, com o ataque de 7 de outubro de 2023”, diz presidente da CONIB sobre conflito Israel-Irã

Em entrevista à CNN, o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, falou sobre o conflito Israel-Irã e a situação de brasileiros que estão em Israel. “Nós estamos acompanhando com muita atenção e preocupação esse cenário e seus desdobramentos. Sabemos que essa situação não começou há dois dias. Israel vem enfrentando ataques de grupos terroristas que são proxis do Irã desde o início de outubro de 2023. O que o país fez agora foi justamente se antecipar para evitar que aquele genocídio, impetrado por aqueles grupos terroristas, voltasse a se repetir, uma vez que o Irã enriquecia urânio a níveis não aceitos, inclusive pelas agências internacionais. Nós temos mantido contato com brasileiros e hoje (sábado, 14) tive a oportunidade de conversar com o prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, que está em Israel junto com um grupo de prefeitos brasileiros que visitam ao país. Sabemos que é uma situação desagradável e que o Brasil não está fazendo nenhum esforço nas relações diplomáticas com Israel. O Brasil tem se afastado e, nós aqui, estamos procurando ser solidários. Falei pela manhã com o ministro da Diáspora, Amichai Chikli, para que esse grupo tenha o apoio necessário para sair com segurança do país e poder voltar ao Brasil. É uma situação triste, dramática, e espero que se alcance um ponto de consenso o mais rápido possível”. Assista a íntegra da entrevista:  https://www.youtube.com/watch?v=CemfVoAoiJY 

Violação do acordo nuclear

Em outra entrevista, à Jovem Pan, Claudio Lottenberg falou sobre como ele imagina que se dará o cessar-fogo no conflito Israel-Irã. “As pessoas fazem análises como se uma coisa não estivesse interligada com outra coisa. O Irã é um país regido por um grupo totalitarista, religioso e absolutista, que pratica sexismo, discriminação de minorias e, portanto, não é uma nação que seja modelo dentro daquilo que podemos imaginar como tolerância. Esse país é também o grande patrocinador de grupos terroristas, ou seja, quando falamos de Hamas, de Houthis e do Hezbollah estamos falando de braços armados do Irã que espalham o terrorismo por todo o Oriente Médio. Com relação à bomba atômica, o Irã é signatário da agência internacional como não produtor de armas nucleares, mas todos sabem que o país não cumpre esse acordo e vem enriquecendo urânio a níveis não aceitos pela agência (Agência Internacional de Energia Atômica). Além disso temos uma questão envolvendo os reféns. E quando você me pergunta como essa situação pode acalmar, eu respondo: é muito simples, basta libertar os reféns que estão sendo mantidos em cativeiro em Gaza pelo Hamas e efetivamente o Irã desistir de suas pretensões de ter armas nucleares. Israel está se defendendo desse regime, protegendo seus cidadãos e lutando pela sua sobrevivência. Se a inteligência de Israel tivesse detectado em 7 de outubro de 2023 aquilo que já está fazendo neste momento em relação às bombas atômicas provavelmente nada disso estaria acontecendo”. Acesse a íntegra da entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=h8Yk77titNw


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