Matéria de Ancelmo Gois, no jornal O Globo de sábado (5), cita iniciativa da StandWithUs Brasil de estender, no antigo Hotel Leblon, no Rio de Janeiro, uma grande faixa, para marcar a presença na cidade de representantes do Irã para a reunião do BRICS, lembrando a perseguição do regime dos aiatolás a opositores, mulheres e homossexuais.

Diz a faixa: "O regime iraniano mata gays e mulheres em praça pública”. E logo abaixo, em vermelho, destaca: "O regime do Irã não pode ser amigo do Brasil."

“Implantada em 1979, a teocracia islâmica, como é sabido, impõe implacáveis restrições à vida das mulheres. Basta, por exemplo, uma mulher não usar o véu islâmico para estar sujeita, acredite, a até 10 anos de prisão. Já pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros podem ser punidas até com a morte”, diz a matéria.

A StandWithUs Brasil também colocou, no domingo (6), bandeiras do orgulho LGBTQIA+ e forcas na altura da Rua Farme de Amoedo, área conhecida como ponto de encontro da comunidade gay da cidade. Uma faixa com os dizeres: “O Irã mata gays em praça pública” foi colocada na areia. O protesto teve como objetivo lembrar a criminalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo no país.

"O Irã é um dos países que executam as pessoas LGBTQIA+. Só o fato de ser gay, de sair do armário, significa confessar um crime. Porque a lei do Irã diz que ser gay é crime. Apesar dos avanços nos direitos no mundo, ainda há países que criminalizam as pessoas LGBT. Uma pessoa como eu pode ser presa, torturada e executada", afirmou Bruno Bimbi, da StandWithUs Brasil, em matéria no G1.