15.10.25 | Mundo

Hamas recorre a execuções públicas para tentar restabelecer domínio em Gaza

O grupo terrorista Hamas está executando palestinos suspeitos de colaborar com Israel, na tentativa de manter o seu domínio em Gaza e para desestimular grupos armados rivais, que já não aceitam a sua liderança. Segundo a imprensa, também a demora na devolução dos restos mortais de reféns israelenses cria dúvidas sobre a continuidade do avanço das negociações de paz.

Segundo a imprensa, forças do Hamas entraram em confronto com grupos armados rivais em diferentes partes do enclave palestino desde a assinatura do acordo, e execuções públicas foram gravadas em vídeo e espalhadas nas redes sociais — em uma disputa de poder que divide a população quanto à volta da presença de uma forma de autoridade ao cotidiano.

O Hamas anunciou uma operação para reocupar as zonas de onde o Exército israelense se retirou logo após a assinatura da primeira fase do acordo de paz na semana passada. Sob argumento de garantir a ordem, o grupo terrorista anunciou uma mobilização de 7 mil homens. Combatentes das Brigadas Izzedine al-Qassam, seu braço armado, foram vistos controlando a multidão durante a entrega dos reféns na segunda-feira, enquanto outros membros do grupo realizavam patrulhas nas ruas das cidades, com agentes usando máscaras pretas e portando armas.

Uma fonte palestina de Gaza declarou à AFP que a recém-criada Força de Dissuasão do Hamas estava realizando “operações de campo para garantir segurança e estabilidade”. Desde o início da operação, embates foram registrados entre o Hamas e outras facções palestinas.


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