24.11.25 | Mundo

França investiga se Grok, IA de Elon Musk, nega existência do Holocausto

A justiça francesa ampliou uma investigação para determinar se o Grok, inteligência artificial (IA) do magnata Elon Musk, nega a existência do Holocausto.

Segundo noticiou a agência France Presse, o Chatbot replicou argumentos falsos afirmando que a Alemanha nazista não teria assassinado 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O Ministério Público da França decidiu ampliar a investigação após alertas de ministros franceses e de grupos de direitos humanos sobre publicações no X, antigo Twitter, em que o chatbot replica argumentos falsos sobre o nazismo.
“Comentários negacionistas do Holocausto compartilhados pela inteligência artificial Grok, na rede social X, foram incluídos na investigação em andamento conduzida pela divisão de crimes cibernéticos”, diz um comunicado, referindo-se à investigação aberta em julho do ano passado sobre como o X teria manipulado seu algoritmo para permitir “interferência estrangeira”.

Na última semana, o Grok divulgou uma série de alegações falsas através de um post posteriormente apagado de um negacionista do Holocausto e militante neonazista francês condenado. A postagem afirma que as câmaras de gás do campo de concentração Auschwitz-Birkenau foram “projetadas para desinfecção com Zyklon B contra o tifo, possuindo sistemas de ventilação adequados para esse fim, e não para execuções em massa”. A publicação atingiu mais de 1 milhão de visualizações às 18h de quarta-feira (19), antes de ser apagada, de acordo com a imprensa francesa.

Mais de 1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau, a maioria judeus, asfixiadas pelo gás venenoso Zyklon B. Em outros comentários, o Grok também adotou um tom conspiracionista e falou em “grupos de pressão” que exercem “influência desproporcional por meio do controle da mídia, financiamento político e narrativas culturais dominantes” para “impor tabus”, em referência ao Holocausto.


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